Medo de criar conteúdo: Se expressar é difícil, mas ficar em silêncio te deixa invisível
Muitas pessoas desejam criar conteúdo na internet, mas a preocupação em agradar o maior número de pessoas e atender suas expectativas pode acabar paralisando.
Afinal, se expressar pode ser arriscado e dizer o que queremos pode afastar determinados públicos. Mas o silêncio pode ter um custo ainda maior: a perda de relevância.
Por muito tempo, aprendemos que é mais seguro buscar aceitação do que ser autêntico. Só que, no digital, é essa autenticidade que gera conexão e vendas.
Se sua marca não se posiciona, ela se torna irrelevante. E marcas irrelevantes não vendem.
Quem busca aprovação constante corre o risco de ser visto como irrelevante, genérico ou até mesmo sem propósito. E, ironicamente, isso não aproxima — apenas torna invisível.
Por outro lado, a expressão genuína cria impacto. As marcas mais fortes não são as que tentam ser perfeitas, mas as que ousam ser reais.
Aquelas que assumem um ponto de vista, que se comunicam sem medo e que se conectam com quem realmente importa.
Nem sempre será possível agradar. Mas quem se expressa constrói identidade, desperta conexões e se torna reconhecido.
De forma prática, como superar o medo e se expressar de forma autêntica? Anota aí:
- Comece aos poucos: Ao invés de pensar em grandes declarações, compartilhe pequenas opiniões sobre seu mercado. Exemplo: ao invés de dizer "Eu discordo de X", experimente "Eu vejo isso de outro jeito...".
- Mostre os bastidores: Em vez de apenas divulgar produtos, compartilhe o processo, os desafios e as decisões que fazem sua marca ser única. Isso humaniza e aproxima.
- Teste diferentes abordagens: Nem todo conteúdo precisa ser polarizador. Comece criando postagens que mostram seu ponto de vista sem gerar confronto.
- Reforce sua identidade: Defina pilares de conteúdo que representem sua marca e guie suas postagens por eles. Isso evita a necessidade de agradar a todos.
- Entenda que a rejeição faz parte do crescimento: Toda marca relevante tem admiradores e críticos. Se ninguém discorda de você, é provável que ninguém se importe o suficiente para prestar atenção.
No final, a pergunta não é se vale o risco de se expressar — e sim se estamos dispostos a pagar o preço de permanecer invisíveis.
