Após polêmica, CEO do ChatGPT defende artes geradas por IA e apresenta benefícios para população


A ferramenta de geração de imagens da OpenAI — que viralizou ao transformar fotos comuns em ilustrações no estilo Studio Ghibli — impulsionou o uso do ChatGPT a níveis recordes. 

Em poucos dias, milhares de pessoas estavam criando versões mágicas de si mesmas com um toque nostálgico e cinematográfico.

Mas o sucesso veio acompanhado de debate: artistas e fãs questionaram o uso de um estilo tão marcante sem autorização. Diante disso, a OpenAI restringiu o uso de prompts ligados ao estilo.

Em meio à polêmica, Sam Altman, CEO da OpenAI, defendeu a ferramenta como um avanço na democratização da criatividade — especialmente para quem antes não tinha recursos técnicos ou profissionais para criar.

Hoje, qualquer pessoa — com um celular, uma ideia e zero formação em design — consegue gerar imagens impactantes, com estética de cinema, animação ou arte digital. Com isso, estamos entrando na era da criação cultural acessível por IA.

Isso representa uma oportunidade gigante para pequenas marcas, que agora têm à disposição ferramentas que antes exigiam um time inteiro de marketing, design e edição.

Ao mesmo tempo, surge a necessidade de ética e responsabilidade criativa. A liberdade estética não pode apagar a importância da autoria, da originalidade e do respeito às referências visuais.

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Como pequenas marcas podem aproveitar essa tendência (com responsabilidade)?


Mesmo sem grandes orçamentos ou equipes criativas, marcas menores podem — e devem — usar a IA para comunicar melhor suas ideias, produtos e identidade. O segredo está no equilíbrio entre criatividade e consciência. Aqui vão algumas dicas:

1. Use IA para dar forma à sua ideia — mas não copie referências diretamente


Quer uma imagem com ar de fantasia, nostalgia ou ficção científica? Peça isso para a IA de forma descritiva (“personagem em estilo mágico com cenário natural”), sem citar estilos ou artistas específicos. Isso evita problemas éticos e estimula originalidade.

2. Teste estilos visuais que combinem com a sua marca


Experimente gerar variações de identidade visual com IA (ex: paleta de cores, ambientações, personagens). Escolha uma linguagem visual que traduza seu produto ou serviço — e mantenha consistência. Isso já eleva a percepção de profissionalismo.

3. Conte a história por trás da imagem


Mesmo usando IA, seu público quer saber quem está por trás da criação. Compartilhe seu processo, suas intenções, suas ideias. Isso humaniza a marca e mostra que você está aprendendo junto.

4. Use a IA como ponto de partida, não como fim


Combine a imagem gerada com sua narrativa, seu texto, sua legenda. A IA não precisa substituir seu conteúdo — ela pode apenas reforçar visualmente o que você já tem a dizer.

5. Se posicione como marca consciente


Deixe claro que você valoriza a criatividade e respeita artistas. Isso pode ser tão simples quanto uma frase na legenda ou um destaque nos stories. Ser transparente gera confiança e diferencia.

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Em resumo, a IA abre portas para que pequenas marcas se expressem com mais impacto e qualidade — sem depender de agências ou grandes equipes. Mas quem souber usar com ética o profissionalismo que a IA possibilita será visto como mais confiável, criativo e preparado.